segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Data-Base 2015: Governo apresenta nova proposta para a jornada de trabalho da FASE e FPE



Em reunião de negociação ocorrida na tarde desta segunda-feira (7), o governo do Estado veio preparado e apresentou sua contraproposta para a jornada de trabalho dos servidores da Fundação de Atendimento Socioeducativo (FASE) e Fundação de Proteção Especial (FPE). A resposta veio após a defesa do SEMAPI da importância da folga extra mensal, do intervalo remunerado e da manutenção do horário da jornada.

No encontro, o Sindicato comunicou aos negociadores que, na manhã de hoje, duas moções tiradas do 5º Congresso do SEMAPI foram entregues às direções da FASE e da FPE. O SEMAPI voltou a destacar a importância de se pagar o intervalo dos agentes educadores da FPE e dos socioeducadores da FASE, porque esse período é efetivamente trabalhado. Sobre a troca de turno, o Sindicato disse novamente que ela já foi usada como forma de pressão pelas direções, e quem normalmente saía perdendo era o trabalhador. Quanto à folga extra, o SEMAPI lembrou que é uma conquista árdua que não pode ser perdida, porque é um direito justo.



O governo propôs, então, a manutenção do intervalo pago para todos os servidores da FASE e FPE abrangidos pelo acordo da jornada especial de trabalho. De acordo com os representantes do Estado, essa proposta só foi feita porque a FPE possui uma ação judicial que determina a manutenção do intervalo. Assim, enquanto a ação não for transitada em julgada, o pagamento das horas intervalares dos plantões do dia permanece inalterado.

Com relação à troca de turno, o governo propôs que os funcionários admitidos até 31/12/2011 tenham mantidos seu turno e a sua lotação atual. Após essa data, fica a critério da gestão fazer seus ajustes, conforme necessidade da empresa. A ideia é baseada no acordo firmado na época, que previa a estabilidade de local de trabalho e horário para os servidores. O SEMAPI colocou que é importante o estabelecimento de critérios, para que qualquer alteração aconteça de forma transparente.

Sobre a folga extra mensal, o Piratini concordou que essa é uma reivindicação de décadas e que foi acolhida como um prêmio. Por isso, propôs que seja dada àqueles que não tiverem atraso superior a 60 minutos e tiverem falta justificada e/ou abono de até três dias ao mês. Ou seja, aquele trabalhador que possui um atestado por doença e falta por até três dias (com atestado), terá direito à folga extra no próximo mês.

O SEMAPI ficou de analisar melhor a proposta junto com sua base, e uma reunião ficou agendada com todos os representantes da FASE e FPE, na quinta-feira (10), às 14h, na sede do SEMAPI (Rua Lima e Silva, 280 – Porto Alegre). A próxima reunião com o governo para tratar sobre a questão da jornada de trabalho dessas duas Fundações ficou agendada para a sexta-feira (11), às 15h30, no SESCON/RS (Rua Augusto Severo, 168 – Porto Alegre). Participe!










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