SEMAPI e SESCON voltaram a se encontrar, nesta
quinta-feira (31/10), para resolver as divergências que surgiram durante a
conferência da Convenção Coletiva, já aprovada pela categoria. Assim, chegou-se
num acordo e os valores e percentuais que deverão ser aplicados são os mesmos
já divulgados, sem perdas para os trabalhadores.
Dessa
forma, o início do pagamento dos retroativos, que estava programado para
outubro, poderá ser feito na folha de novembro. A segunda parcela, que já
estava agendada para janeiro, continua igual.
Resgatando:
todas as cláusulas com repercussão financeira serão reajustadas pelo INPC do
período (5,07%), com retroatividade a maio deste ano. Reveja os principais
pontos aprovados em https://bit.ly/2qW6qHv.
Mesmo após a negociação das cláusulas e posterior aprovação em
assembleia de trabalhadores, a negociação do setor privado terá que ser
rediscutida. Tudo isso porque o patronal quer fazer alterações que não
foram debatidas na mesa de negociação e que vão impactar diretamente nos
valores a serem recebidos pela categoria.
Desta forma, já solicitamos uma reunião com o SESCON-RS para que
este imbróglio seja resolvido e os trabalhadores não sejam ainda mais
prejudicados.
Conforme a gestão da ASCAR-EMATER/RS havia solicitado ao governo do Estado, ocorreu nesta quinta-feira (10/10) a primeira reunião de negociação entre a diretoria da Entidade, governo e SEMAPI. No encontro, foi encaminhada uma dura proposta à categoria, que modifica 42 pontos importantes do acordo vigente.
Beth Arruda, diretora do SEMAPI, iniciou a reunião destacando a inconformidade em negociar as cláusulas da EMATER em separado das demais instituições, visto que há anos a negociação é coletiva. Beth reforçou que, embora a negociação seja em conjunto, nas cláusulas específicas da EMATER, são os trabalhadores desta Instituição que decidem.
O negociador do Estado, Claudio Kuhne, representante do Grupo de Assessoramento Especial (GAE), fez a apresentação da proposta afirmando que ela é dura, conforme a situação do Estado e da EMATER. Kuhne explicou que todas as cláusulas novas propostas pelo sindicato foram descartadas, e que alterações necessárias foram realizadas de acordo com decisão do governo de não aceitar mais o aumento vegetativo da folha de pagamento.
Entre os destaques da proposta, estão reajuste de 0% nos salários, pagamento no 5º dia útil, extinção de anuênio e decênio, estabilidade de 5 meses para a gestante, licença-nojo de 2 dias, licença-gala de 3 dias e licença-paternidade de 5 dias. Com relação à liberação de dirigentes para o sindicato, o governo concorda, mediante o ressarcimento total da remuneração do liberado.
A diretora Rafaela Sais ressaltou que é com muita insatisfação que se recebe esta proposta, "que não parte do zero, mas do negativo". Ela destacou que são os trabalhadores que mantém a EMATER e que são eles que sempre lutaram em defesa da Entidade quando foi preciso, como no caso da filantropia. Para Rafaela, essa proposta não dialoga com o discurso de valorização dos trabalhadores e da Instituição.
Também destacando inconformidade, a diretora Cecília Bernardi disse que esse tipo de fragilidade desestabiliza o trabalhador lá na ponta, que lida com pessoas muito sofridas e em lugares onde ninguém quer ir. Para Cecília, a ASCAR é barata para o governo em comparação com outras instituições. Ela lembrou também que o PIB da agropecuária, que carrega este Estado, é responsabilidade dos trabalhadores da EMATER. "Entendemos nosso caráter de assistência e queremos que nosso trabalho continue sendo reconhecido pela excelência", finalizou Cecília.
O presidente da EMATER, Geraldo Sandri, disse entender que o trabalhador não é o culpado por esta situação; para ele, a culpa é do sistema. Sandri afirmou também que a EMATER, como está, não vai para um caminho bom, e que novos ajustes virão pela frente, porque são necessários.
Para finalizar, Beth Arruda disse ser lamentável receber uma proposta como esta, que a situação atual do Estado é resultado das más gestões de governos, que vêm se acumulando. Beth reforçou que a proposta como está não passa pela categoria, e também lembrou que é da natureza do SEMAPI negociar até que se chegue num consenso progressivo, mas que, se não for possível desta forma, outros métodos serão buscados. "Sabemos da fragilidade da EMATER, e estamos dispostos a lutar para mantê-la", falou.
Agora, uma contraproposta será montada para que seja apresentada numa próxima reunião de negociação. Além da diretoria do SEMAPI e do GAE, estiveram presentes representantes dos trabalhadores, da gestão da EMATER e da Procuradoria Geral do Estado (PGE).
Em assembleia ocorrida na noite desta sexta-feira (4/10), os trabalhadores das empresas privadas aprovaram por unanimidade a proposta construída entre SEMAPI e SESCON, para a data-base 2019.
Agora, o texto será revisado e encaminhado para registro. Lembramos que as empresas já podem efetuar os pagamentos, inclusive dos retroativos, visto que o acordo foi firmado entre os sindicatos e a categoria já aprovou.
Nesta sexta-feira (4/10), às 19h, acontece a assembleia dos
trabalhadores do setor privado, na sede do Sindipolo (Av. Júlio de Castilhos,
596 - 8° andar - Centro Histórico, Porto Alegre). Na ocasião, será colocada em
apreciação a proposta construída entre SEMAPI e SESCON para a data-base 2019 da
categoria.
Para reforçar o convite, o SEMAPI esteve panfletando em
algumas empresas durante esta quinta-feira (3/10). É importante a participação
dos empregados para que possam avaliar melhor o que está sendo proposto,
esclarecer possíveis dúvidas e também conhecer de perto o trabalho que é
desenvolvido pelo Sindicato. Participe você também!
Após diversas reuniões de negociação e a rejeição da proposta pelos trabalhadores em assembleia, finalmente SEMAPI e SESCON chegaram num acordo. A proposta final foi construída na tarde desta segunda-feira (30/9), quando os dois sindicatos chegaram num ponto comum.
Na mesa de negociação, os patrões queriam pagar apenas 50% dos retroativos. Nesta reunião, propuseram pagar 100%, mas em 3 parcelas, porém, o SEMAPI não aceitou e conseguiu negociar. Assim, o pagamento dos retroativos devidos (de maio a setembro) se dará da seguinte forma:
Trabalhadores ativos: em ATÉ duas vezes – na folha de outubro e na de janeiro.
Trabalhadores já demitidos: em até 15 dias após a solicitação junto à empresa.
Trabalhadores que forem demitidos: pagamento no momento da rescisão.
Principais pontos da proposta:
Reajuste nos salários, nos pisos e no vale alimentação de 5,07%, com retroatividade a maio de 2019;
Reajuste de 5,07% no vale rancho, no auxílio-funeral e no seguro de vida em grupo;
Licença paternidade de 5 dias em caso de adoção;
Para quem for dispensado durante o aviso-prévio, pagamento das parcelas rescisórias em até 10 dias.
Pagamentos
Na reunião foi destacado que não é preciso aguardar o registro da Convenção Coletiva para realizar os pagamentos pois, como já houve acordo entre a partes, se os trabalhadores aprovarem em assembleia, as empresas já podem pagar seus funcionários. A assembleia acontece na sexta-feira (4/10), às 19h, no Sindipolo (Av. Júlio de Castilhos, 596 - 8° andar - Centro Histórico, Porto Alegre). Participe!