Trabalhadores e
trabalhadoras da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), exceto os
agentes de fiscalização, começam a preparar uma grande greve da categoria. A
iniciativa decorre da falta de avanços e contra a retirada de direitos na
data-base deste ano.
Reunião
Depois de inúmeras
reuniões com a diretoria da empresa, lamentavelmente, não houve nenhuma
proposta oficial da prefeitura de Porto Alegre. Na negociação desta
quarta-feira (01/11), representantes da gestão informaram que o Comitê de
Despesa com Pessoal não deu resposta concreta sobre a pauta de reivindicações
apresentada pelo SEMAPI e, inclusive, sinalizou que a intenção é reduzir alguns
pontos já garantidos em anos anteriores.
O Sindicato comentou
que esta situação é uma mistura de falta de conhecimento com má vontade e
desrespeito com servidores e servidoras. O SEMAPI informou que vai procurar
integrantes do Comitê para conversar, mas salientou que não quer romper a mesa
de negociação, e frisou: “É certo que não vamos abrir mão dos direitos já
conquistados.”
Greve
Frente à falta de
diálogo e à resistência por parte do Comitê de Despesa o recado que fica é de
pressão por parte da Prefeitura, empurrando a categoria para uma paralisação.
Estes funcionários – que não estão sendo valorizados e respeitados como devem –
têm um trabalho extremamente importante para a cidade, e a falta destes
serviços pode transformar a capital num caos. Não queremos isso, apenas
reivindicamos o que é nosso direito: a recomposição da inflação do período.
Isso é o mínimo!
Com a greve, os
serviços de implantação e manutenção de toda a sinalização de trânsito, como
sinaleiras, faixas de segurança e placas de sinalização, ficam paralisados, bem
como a elaboração e a execução de projetos de mobilidade urbana, o atendimento
ao cidadão, a manutenção de estacionamentos alternativos, o controle das
passagens escolares e vistoria dos veículos de transporte coletivo, entre
outros.
Uma nova reunião com
a gestão deve acontecer na quinta-feira (9/11), às 14h, estamos chamando os
trabalhadores e trabalhadoras para uma mobilização em frente à sede (Rua João
Neves da Fontoura, 7), no mesmo dia e horário. Comissões devem ser formadas na
semana que vem entre a categoria para organizar esta greve. Contamos com a
participação de todos e todas para preparar esta mobilização. Vamos mostrar
para a sociedade que a EPTC não está sabendo valorizar seus trabalhadores e
suas trabalhadoras! Juntos somos mais fortes!
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