SEMAPI e governo do Estado voltaram a negociar pela data-base 2016 nesta quinta-feira (1/9). Na reunião, o sindicato apresentou as considerações elaboradas juntamente com os representantes, defendendo as cláusulas que o governo propôs alterar, mas que trariam perdas para os trabalhadores e as trabalhadoras do setor público.
Entre os destaques que foram amplamente debatidos está o reajuste salarial. O SEMAPI não abre mão de que o residual do ano passado seja pago em sua integralidade. Por isso, propõe que as perdas de 2015 (4,38%) sejam pagas juntamente com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do período desta data-base (9,82%), totalizando 14,63% de reajuste salarial.
Quanto à cláusula que trata da jornada compensatória e da folga extra mensal para os trabalhadores e trabalhadoras da FASE e da FPE, o SEMAPI disse que não vai negociar esse assunto dentro da Convenção Coletiva, mas num acerto posterior, com um acordo específico. O Sindicato também salientou a importância da implantação de promoções nas instituições, e disse que não vai aceitar que haja um retrocesso no pagamento das mesmas. O SEMAPI ratificou então a manutenção do percentual de 30%, e cobrou a regularização das promoções, conforme previsto nos Planos de Empregos Funções e Salários (PEFS), e que estão muito atrasadas em diversas entidades.
Sobre a cláusula que trata da liberação para participação em cursos, o SEMAPI apontou que, há quatro anos, os trabalhadores e trabalhadoras vinham sendo liberados para que pudessem participar de qualquer tipo de curso e que, somente no ao passado, após a troca do governo, é que as gestões começaram a não considerar cursos de longa duração. O Sindicato frisou que quem sai ganhando com a qualificação do empregado é a instituição, e ratificou o seu pedido de que seja dado 30 dias de liberação para cursos de qualquer natureza, de curta ou longa duração.
Por entender que a alimentação tem um peso significativo no orçamento dos trabalhadores e trabalhadoras, o Sindicato está pedindo 16% de reajuste no auxílio-refeição, o que o elevaria a R$28,66. Sobre o auxílio-educação infantil, o sindicato pede que seja concedido a partir do 4º mês (e não do sexto, como o governo propôs), tendo espaço para situações de exceção. Também foi defendido o aumento no adicional de penosidade, quebra de caixa, auxílio-funeral, entre outros.
O governo ouviu todas as explicações e os embasamentos apresentados pelo sindicato, e dará uma resposta na próxima reunião de negociação, agendada para o dia 14 de setembro, às 15h, na sede do SESCON (Rua Augusto Severo, 168, POA). Um grande número de trabalhadores esteve acompanhando esta negociação, mas vamos precisar, cada vez mais, de mais gente para nos ajudar a pressionar. Garantir direitos e avançar na luta!
Veja vídeo do relato da negociação AQUI.
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