Na reunião de negociação ocorrida
na tarde desta quarta-feira (11), o SEMAPI apresentou ao governo do Estado a
sua contraproposta à Data-Base 2015. O parecer foi construído junto ao Fórum de
Representantes de Base, que se reuniu pela manhã na sede do Sindicato, e foi
uma resposta ao que o governo ofereceu no último encontro.
Na reunião, que se estendeu
durante toda a tarde, o SEMAPI defendeu os destaques nas cláusulas e ressaltou
que não vai abrir mão de direitos. Entre os principais pontos assinalados pelo
Sindicato, está o pagamento integral do Índice Nacional de Preços ao Consumidor
(INPC) do período (8,76%), com retroatividade à Data-Base, que é 1º de junho. O
governo havia proposto apenas 4,38% em setembro, sem nenhuma clareza de como o
restante do índice seria pago. Os representantes da entidade deixaram claro
que, nessa história de que cada um precisa perder um pouco por causa crise
financeira, as Fundações estão perdendo muito, e duplamente.
Outras questões propostas pelo
sindicato foram o auxílio-rancho, com 15 vales de R$25 cada; o vale alimentação
de R$25 para todos, somando 27 vales ao mês; as promoções da ASCAR-EMATER, estamos propondo uma cláusula com
mínimo de 20% e máximo de 30% - como é atualmente no Plano de Cargos e Salários (PCS). Além disso, a folga extra para os trabalhadores da
Fundação de Atendimento Socioeducativo (FASE) e Fundação de Proteção Especial
(FPE) foi amplamente debatida. O governo diz que há abusos na aplicação do acordo existente, e o SEMAPI argumenta que trabalhadores que possuem apenas um atestado médico, por exemplo, já não têm direito à folga extra. Por
conta disso, o Sindicato propôs a manutenção do acordo em separado para tratar desse
assunto, de forma a não comprometer uma Convenção Coletiva por conta de casos
pontuais.
Os representantes do governo
declararam entender a avaliação apresentada pelo Sindicato, por ser uma posição
dos trabalhadores, e se comprometeram a analisar com calma tudo o que foi
defendido, reavaliando toda a proposta, para poder dar um retorno na próxima
reunião de negociação, agendada para o dia 19 de novembro, às 15h, na sede do
SESCON (Rua Augusto Severo, 168 – Porto Alegre). Esperamos que a categoria
possa ajudar a pressionar ainda mais, pois o governo comentou que já chegou no
seu limite, indicando que o próximo encontro seria o último. Juntos fazemos
grande esse Rio Grande!
Ouça o relato da reunião AQUI.
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