Desde as 6h da manhã desta
segunda-feira (2), os trabalhadores da EPTC (exceto os agentes de
fiscalização), estão com suas atividades paralisadas. A categoria decidiu
unanimemente, em assembleia realizada às 11h, que a greve continua por tempo
indeterminado até que uma proposta satisfatória da empresa para a Data-Base
2014 seja apresentada.
Na sexta-feira (30), com a
informação de que a categoria entraria em greve, a EPTC marcou uma reunião de
emergência com o SEMAPI, juntamente com o Comitê de Política Salarial da
prefeitura. No encontro, foi apresentada a seguinte proposta: reajuste salarial
de 6,28%, referente ao IPCA, pago em até 10 dias em folha suplementar se a
categoria optasse por suspender a greve, e a garantia de continuar a negociar
as demais cláusulas, inclusive as com repercussão financeira.
O SEMAPI deixou claro, mais uma
vez, que a categoria decidiu pela greve porque está se sentindo discriminada
dentro da própria EPTC, que concedeu aos agentes de fiscalização um ganho real
(além da inflação) no adicional de risco de vida de 5% em 2013, mais 5% neste
ano. O Sindicato reiterou a proposta de um abono de R$200 aos trabalhadores,
como forma de compensar o tratamento desigual com que a categoria vem sendo
tratada nas negociações coletivas.
O Comitê reconheceu que houve um
tratamento diferenciado na Data-Base de 2013, e que a prefeitura pretende reparar
neste ano o desequilíbrio de tratamento interno na EPTC. O SEMAPI informou que
a proposta seria colocada para apreciação em assembleia, mas antecipou a dificuldade
de aprovação, devido à forte insatisfação dos trabalhadores.
Uma nova reunião de negociação
entre SEMAPI e EPTC está marcada para a próxima quarta (4), às 10h. Enquanto
isso, Sindicato e trabalhadores estão mobilizados em frente à sede operacional
da empresa (Rua Gênova, 170), aguardando uma sinalização positiva da prefeitura
para reavaliar os próximos passos do movimento.
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