Na tarde da quinta-feira (14)
ocorreu mais uma reunião de mediação entre SEMAPI e a Empresa Pública de
Transporte e Circulação (EPTC). Conforme acordado no Tribunal Regional do Trabalho
(TRT), a empresa tem até o dia 29 de novembro para dar um retorno ao Sindicato
e aos trabalhadores sobre a proposta construída no encontro.
A EPTC havia indicado o pagamento
de 30 vales alimentação/refeição suplementares retroativos a junho de 2013. O Sindicato considerou que a proposta não atendia
decisões anteriores da assembleia dos trabalhadores e ficava bem abaixo do
sugerido na última mediação: 10 vales alimentação/refeição mensais a partir de
1º de janeiro de 2014, vigência do Acordo Coletivo de 2 anos, e em maio de
2014, reajuste salarial considerando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) acrescido de 0,25%.
Na audiência, a desembargadora
Rosane Serafini Casa Nova ressaltou a importância de tratar de forma
igualitária todos os trabalhadores. De acordo com ela, valorizar os servidores
repercute diretamente no trabalho na empresa. Foi então sugerido um novo
parecer: o pagamento de mais 30 vales alimentação/refeição suplementares até
30/03/2014 ou 15 vales com pagamento em março e mais 15 em maio de 2014. Os
representantes da EPTC disseram que consultarão novamente a Prefeitura.
Além disso, ficou acertado: a vigência do
Acordo Coletivo de um ano, a renovação na integralidade do Acordo anterior com
adaptações, melhorias e novas cláusulas acordadas em 2013. Também ficou
determinado, independente da data de assinatura do Acordo: o pagamento
atualizado dos salários (reajuste de 6,49%), dos vales alimentação (reajuste de
9,80%) e de todas as cláusulas com repercussão financeira (reajuste de 6,49%)
na folha de novembro, além do pagamento dos retroativos com valores atualizados
até 10 de dezembro, quando também devem ser pagos os 30 vales suplementares já
propostos pela empresa.
O SEMAPI destacou na reunião que
espera que a empresa confirme a aceitação da proposta, diminuindo a diferença
de tratamento em comparação com os agentes de trânsito, que receberam um
adicional de risco de vida de 5%.
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